Ao se deslocarem dentro de prédios, pessoas portadoras de deficiências, idosos e mães são afetadas no seu bem-estar desde os menores detalhes. Por exemplo, o aumento do tamanho da cabine do elevador melhora o acesso do edifício para pessoas que usam cadeiras de rodas que estão com carrinho de bebê. Portas automáticas que ficam abertas por mais tempo e elevadores com nivelamento preciso tornam a entrada e a saída mais fáceis e seguras. Elevadores equipados com assentos para passageiros idosos e deficientes também aumentam o conforto. Quanto mais a população envelhece, a demanda por soluções acessíveis, seguras e convenientes aumenta. Por meio de soluções inovadoras, deve-se ajudar a melhorar a acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida.

Dentro deste cenário, a Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, estabelece através da NBR NM 313:20017 as regras de acessibilidade em transportes verticais, os elevadores.

São elas:

Portas: as portas dos elevadores devem apresentar espaço mínimo de 0,8 metros para permitir a entrada de cadeira de rodas. A velocidade de fechamento das portas também possui uma norma: elas devem abrir e fechar mais lentamente, facilitando a entrada e saída de pessoas que possuam alguma limitação de movimentação.

Altura e posição do corrimão: o corrimão de um elevador deve ser instalado na altura mínima de 0,87 metros, em sua parte superior, fixados nos três lados do elevador. Essa instalação oferece segurança e apoio para quem tem deficiência motora.

Painel de botoeira: obrigatoriamente deve ser instalado na parede lateral do elevador um painel de botoeira, considerando também sua altura para a utilização de pessoas com deficiência.

Espelho: pouca gente sabe disso, mas o espelho localizado no fundo do elevador tem uma função prática para pessoas em cadeiras de rodas porque a visão delas, ao se deslocarem de costas viradas para a porta, amplifica, evitando acidentes.

Placas em braille: esta é a solução de acessibilidade mais comum no dia a dia do público em geral. Nas paredes externas devem constar placas em braile indicando que ali é o local onde se encontram os elevadores. Na parte interna do elevador, o painel com os botões também deve apresentar leitura em braille para que a pessoa com deficiência visual possa fazer a leitura de símbolos, letras e números.

Sons: os elevadores acessíveis devem apresentar sons com diferentes tons para subida e descida , para o andar no qual está e para a abertura e fechamentos das portas.

Sinalização do pavimento: A sinalização no pavimento indica se o elevador está descendo ou subindo, o que auxilia as pessoas com deficiência auditiva.

Piso: o piso do elevador deve ser antiderrapante para evitar a queda de pessoas com mobilidade reduzida e para evitar o deslize de cadeiras de rodas, andadores, muletas ou bengalas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *